O peito dele subia e descia num ritmo acelerado, os olhos estavam vermelhos, injetados. Havia raiva, dor… e uma fúria que eu conhecia muito bem.
Ele avançou até nós como um furacão.
— O que diabos tá acontecendo aqui, Larissa? — ele rosnou, olhando diretamente pra Guilherme como se quisesse atravessá-lo com os olhos.
— Isso não é da sua conta. — falei firme, me colocando de lado, entre os dois.
Guilherme ergueu uma sobrancelha e cruzou os braços.
— Ele ainda tá te atormentando? — me perguntou com o tom calmo, mas o olhar já atento.
Foi o suficiente e Alessandro explodiu.
— Eu vou te matar, seu desgraçado! — ele avançou em direção ao Guilherme com os punhos fechados. — Você tocou na MINHA mulher!
— A Larissa não é mais sua mulher! Talvez nunca tenha sido, de verdade. — Guilherme rebateu com firmeza, sem baixar o olhar.
Alessandro rugiu, pronto pra partir pra cima, mas eu entrei no meio e empurrei o peito dele com força, com raiva, com tudo que eu estava guardando.
— Se toca, Alessandro