Eu ajudei Matheus a se sentar, passando o braço dele pelos meus ombros. Ele gemeu de dor, mas não reclamou.
— Vai dar certo — eu sussurrei, mais pra mim do que pra ele. — A gente vai sair daqui.
— Você devia me deixar, Larissa... Eu só vou te atrasar. — a voz dele era fraca, mas firme.
— Para, não vou discutir isso de novo. Se eu for, você vai comigo.
Ele suspirou e me lançou um olhar cansado, mas não insistiu.
Saímos da cela com cuidado, me apoiando no muro e tentando caminhar o mais silenciosamente possível. O sol ainda não tinha nascido por completo, mas o céu já estava começando a