No caminho até a empresa, fiquei olhando pela janela, tentando organizar os pensamentos.
— No horário do almoço, eu passo aqui pra te buscar e a gente vai fazer o exame — ele disse, firme, como se já tivesse decidido.
Revirei os olhos e balancei a cabeça.
— Não, Diogo.
Ele soltou um suspiro pesado.
— Alice, é só pra tirar a dúvida.
Virei para ele, tentando manter a calma.
— Você marcou com a Fernanda às 13h. Não vai dar tempo. Amanhã a gente resolve isso.
Ele ficou quieto por alguns segundos, mas dava pra ver a contrariedade estampada no rosto dele. Assentiu devagar, meio emburrado… o que, pra falar a verdade, era até fofo. Lindo, do jeito que só ele conseguia ser.
Inclinei-me e lhe dei um beijo suave.
— Vai dar tudo certo, tá? — murmurei contra os lábios dele.
Desci do carro antes que ele resolvesse insistir de novo e segui para a entrada da empresa.
Mal tinha chegado perto do elevador quando alguns funcionários se aproximaram, todos com aquela expressão curiosa.
— Alice, é verd