Fiquei sentado, olhando para ela como se o chão tivesse sumido sob os meus pés. Alice respirava fundo com os olhos fechados, como se estivesse lutando contra ela mesma. O silêncio pesava mais do que qualquer palavra.
Depois do que pareceu uma eternidade, ela voltou até mim e quando parou, ficando de frente, ergui o rosto e senti meu coração se contrair. Foi como se algo dentro de mim parasse de doer por um segundo, no momento em que sua mão tocou meu rosto e enxugou minhas lágrimas.
— Dói… — ela sussurrou com a voz embargada. — Dói te ver chorar assim.
Antes que eu conseguisse pensar, me levantei e a puxei para os meus braços. E ali, naquele abraço, eu não era CEO, não era homem feito… era só uma criança assustada que carregava culpa demais. Senti meus ombros tremerem e as lágrimas escaparem de novo.
Ela me envolveu com força, como se quisesse me segurar em pedaços. Seu rosto descansou no meu peito, e eu me inclinei, inspirando profundamente o cheiro dela.
— Me perdoa… — murmurei cont