(Diogo)
Alice ficou olhando pela janela durante boa parte do trajeto, provavelmente ainda pensando no que tinha me contado sobre o homem estranho. Eu não queria pressionar, mas minha cabeça já estava trabalhando a mil. Quando paramos em frente ao trabalho dela, ela virou pra mim com aquele sorriso que sempre me desmonta.
— Até mais — disse, inclinando-se para me dar um beijo rápido.
Eu ia responder, mas, do nada, uma voz surgiu do lado da minha janela.
— Bom dia, casal do ano!
Olhei e vi Larissa, encostada ali com aquele jeito dela de quem chega e já toma conta do ambiente. Alice riu, abriu a porta e saiu, comigo seguindo o seu exemplo.
— Larissa! — a cumprimentei com um abraço apertado. — Como está a Maria Eduarda?
Ela passou a mão na própria barriga e sorriu.
— Tá aqui, mexendo a todo minuto. E o Alessandro já tá quase arrancando os cabelos.
Soltei uma risada. — Ah, disso eu não duvido. Ele não aguentaria a gestação do Gabriel, com certeza.
Alice franziu a testa, curiosa. — Você con