Eu realmente não conseguia tirar as mãos dele. Passava os dedos pelo abdômen, pelo peito, rindo cada vez que ele fazia aquela cara de “eu vou te pegar já já”. Ele largava a colher, se virava pra mim e me roubava um beijo rápido… que sempre virava um beijo demorado.
— Você vai queimar a comida… — falei contra a boca dele, sorrindo.
— Com você aqui, a última coisa que eu vou pensar é na comida. — Ele me olhou de cima a baixo, aquele olhar quente que me fazia esquecer até meu próprio nome.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele se curvou, passou um braço pela minha cintura e me ergueu no colo como se eu não pesasse nada. Soltei uma risada surpresa, me segurando no pescoço dele.
— Diogo! A comida…
— Fica no fogo. A gente volta antes que ela queime… ou não. — O sorriso dele era pura malícia.
Me levou direto pro banheiro, me colocando no chão com cuidado. Eu fiquei encostada na porta enquanto ele se aproximava, lento, como quem saboreia cada passo. Seus dedos puxaram a alça da minh