Chegamos na mansão e eu percebi que Alice estava toda sem jeito, o olhar dela passeando pelo hall como se tentasse se localizar.
Desci do carro e segurei sua mão firme, guiando-a até a porta. Assim que entramos, encontramos minha mãe sentada no sofá com os olhos vermelhos e marejados, segurando um lenço.
— Mãe… o que aconteceu? — me aproximei, sentindo um frio estranho no estômago.
Ela levantou o rosto devagar.
— Caleb… está no quarto trancado. Não quer falar com ninguém… — a voz dela era fraca, quebrada.
Suspirei, passando a mão pelos cabelos.
— Eu vou falar com ele.
Virei para Alice e estendi a mão. Ela se aproximou, meio hesitante.
— Não era assim que eu queria apresentar vocês… mas, mãe, essa é a Alice, minha namorada.
Vi o leve espanto no rosto dela antes de limpar as lágrimas, tentando sorrir.
— Prazer… e que surpresa. O Diogo não comentou nada.
Alice sorriu de leve.
— Tudo bem… eu me apresento direito depois. Sei que esse momento é delicado.
— Vou adorar conhecê-la melhor,