Diogo
Estávamos deitados na cama, ainda nus, suados e ofegantes, apenas com a nossa respiração pesada sendo o único som. Podia sentir sua pele colada à minha e o cheiro delicioso que ela tinha. Encarava o teto, tentando controlar a vontade de estar com ela outra vez, mas eu sabia que tinha que deixá-la descansar um pouco.
Alice suspirou ao meu lado e se mexeu, pegando o celular na mesinha de cabeceira ao lado. O brilho da tela iluminou o seu rosto antes de ela me olhar.
— Caramba... — ela murmurou. — São três e quarenta. Eu preciso ir, tenho que trabalhar cedo, pego o turno das sete.
Ela começou a se sentar, procurando a roupa jogada no chão, mas eu a puxei de volta pra cama com um beijo demorado. Não estava pronto para deixá-la ir.
— Gosto disso. — murmurei contra os seus lábios. — Da gente assim, sem cobranças, perguntas pessoais demais... só a gente e o que quisermos viver.
Ela me olhou de lado, curiosa, arqueando uma sobrancelha.
— Tá querendo propor um contrato verbal, Montenegr