- Que porra você fez? – minha voz mal saiu ao ver meu nome tatuado em seu peito.
- Eu... estava bêbado, drogado ou algo do tipo... – justificou, rindo, como se fosse engraçado – Mas talvez tenha sido num daqueles poucos momentos de consciência.
Andei devagar até ele, desnorteada:
- Precisa... apagar! – minha voz saiu fraca, num misto de emoção e sanidade.
- Não vou apagar – ele disse firmemente – Pensei em tatuar o nome dos gêmeos logo abaixo – tocou o peito, os olhos estreitos por tentar observar melhor.
Toquei seu peito e, como se estivesse hipnotizada, tracei letra por letra com meu dedo indicador, percebendo-o arrepiar-se ao meu toque. Antes que eu acabasse o traçado do último “E”, Jorel pegou minha mão de forma firme. Nossos olhos se encontraram e ele disse:
- Me desculpe... por tê-la feito passar p