(Ponto de Vista de Sarah)
A presença de Adrian dominava o ambiente, já que sua silhueta larga e tensa contrastava com o olhar surpreendentemente suave e desesperado, algo que desmentia toda a arrogância que sempre o envolvera.
Ele se aproximou, enquanto a voz soou baixa e suplicante:
— Sarah, você disse que me perdoou, não disse? — Seus dedos se fecharam ao redor da minha mão, firmes, porém trêmulos. — Então, amor… Por que você não volta para a mansão e fica comigo?
Permaneci imóvel, sentindo a respiração presa na garganta, porque aquelas palavras… Aquele apelido familiar, que outrora esperei tanto ouvir, agora soavam vazias.
— Sim, eu disse que te perdoei, Adrian. — Respondi, encarando-o de frente. — Mas isso não muda o fato de que não consigo esquecer o que você fez. A maneira como me tratou não se apaga, e eu não posso simplesmente voltar a viver com você e fingir que nada aconteceu.
O rosto dele se desfigurou pelo sofrimento, com a dor desenhando marcas profundas em traços que ante