(Ponto de Vista de Adrian)
Sempre tive tudo o que quis na vida: de dinheiro a poder, nada nunca me faltou…
E aos vinte e cinco anos, eu já era, sem dúvida, um dos empresários mais bem-sucedidos do país.
Dois anos antes, meu pai havia me confiado a responsabilidade total da empresa e, desde então, ela se tornara uma das corporações mais influentes dos Estados Unidos. No entanto, o aspecto mais extraordinário da minha vida era, sem sombra de dúvidas, o amor da minha vida: Jessica Martin. Ela representava tudo o que um homem poderia desejar.
Conhecia Jessica desde que tínhamos cerca de cinco anos. Porém, aos doze, fui enviado para um internato em Londres. E apesar da distância e das mudanças, nós dois sempre mantivemos contato, e ela me apoiou em cada fase, enfrentando comigo altos e baixos.
Durante as férias, fazíamos questão de aproveitar o tempo juntos, fortalecendo ainda mais nossos laços. Além disso, eu também me lembrava claramente da Sarah, que, naquela época, era vista como uma boa amiga nossa.
Contudo, depois que me mudei para Londres, ela começou a ignorar Jessica e, como se não bastasse, chegou a pedir que ela se afastasse de mim, o que, por sua vez, fez com que Jessica sempre me contasse, com pesar, como Sarah a intimidava no ensino médio.
Com o tempo, Jessica se tornara ainda mais fascinante, revelando beleza tanto exterior quanto interior, o que me levou, dois anos atrás, quando assumi a empresa, a decidir pedi-la em namoro, e desde aquele momento, tive a sensação de que minha vida havia se completado.
Além de linda, ela era absurdamente inteligente e talentosa. Fora uma das alunas mais brilhantes da escola, ganhara uma bolsa para Harvard, mas escolheu seguir o caminho que verdadeiramente a encantava: a moda.
E atualmente, era considerada uma das modelos mais bem pagas da indústria.
Enquanto eu ainda estava imerso nesses pensamentos, uma batida na porta do meu escritório me trouxe de volta à realidade. Sem levantar os olhos, pedi que entrasse.
Na sequência, os estalos dos saltos contra o piso se misturaram ao perfume inconfundível que preencheu o ambiente, revelando a presença de Jessica antes mesmo de ela surgir. E caminhando com a elegância que lhe era típica, ela aproximou-se lentamente e se acomodou sobre minha mesa.
— Boa tarde, amor. — Cumprimentei, aproximando-me e segurando suas mãos com carinho.
— Oi, meu bem. — Respondeu ela de forma sedutora, ao mesmo tempo em que pousava a outra mão sobre meu peito.
— Como foi seu dia? — Perguntei.
Enquanto ela falava sobre o ensaio fotográfico daquela manhã, minha atenção se desviou, capturada pela imagem estonteante da mulher diante de mim. O vestido branco colado ao corpo realçava suas curvas com elegância, e os cabelos loiros, perfeitamente arrumados, deslizavam em ondas sobre os ombros. Como modelo, seu corpo era a definição de perfeição, e eu mal conseguia me concentrar em outra coisa que não fosse ela.
Em suma, ela era perfeita, e eu era o homem mais afortunado por tê-la em minha vida.
— Adrian, o que você vai vestir no aniversário de casamento dos seus pais?
— Quero que nossos trajes combinem, já que será nesse evento que você contará a eles sobre nós. — Declarou ela, ajustando minha gravata com cuidado.
— Pode ficar tranquila, amor. Minha secretária já cuidou de tudo para nós. Você receberá o vestido amanhã. — Respondi, sorrindo.
— Oh, muito obrigada. — Disse ela com entusiasmo. — Agora, se já terminou o trabalho, podemos ir para casa?
— Claro, meu bem. Só preciso avisar minha secretária. — Falei, indo até o telefone para informar Josh da minha saída.
Vesti meu paletó, segurei a mão de Jessica e, entrelaçando nossos dedos, seguimos juntos em direção ao elevador. Pouco depois, fomos até meu Bugatti Veyron preto, onde abri a porta para que ela entrasse e, em seguida, corri até o lado do motorista. Assim que dei partida no carro, dirigi até um restaurante italiano sofisticado, ideal para o jantar daquela noite.
Sentamos em uma mesa mais reservada, posicionada em um canto tranquilo do salão e, logo em seguida, pedimos um vinho para dar início à noite. Entre uma taça e outra, nos envolvemos em uma conversa animada sobre o futuro. Minutos depois, o garçom veio anotar os pedidos e, mantendo sua disciplina de dieta habitual, Jessica escolheu uma salada, ao passo que eu preferi um espaguete à bolonhesa.
— Você acha que seus pais vão aceitar nosso relacionamento? — Perguntou Jessica, enquanto tomava um gole do vinho.
— Tenho a impressão de que sua mãe não gosta muito de mim. — Completou, fazendo com que eu franzisse o cenho imediatamente.
— Por que pensa isso, Jess?
— Desde que você voltou de Londres, tento falar com ela, mas ela sempre acaba mencionando a Sarah.
— Ela não para de mencionar como a Sarah é doce, gentil e como nós três deveríamos sair juntos, como nos velhos tempos. — Comentou com um tom visivelmente abatido.
Ao escutar o nome de Sarah, senti meu maxilar se contrair. Afinal, tudo o que ela fez com Jessica me dava motivos mais do que justos para desprezá-la para sempre.
— Depois do que a Sarah fez com você na minha ausência, ela não merece continuar no nosso círculo de amigos.
— Minha mãe simplesmente não conhece o lado podre dela, por isso a defende. Assim que descobrir, tenho certeza de que vai parar de mencionar o nome dela. — Afirmei, tentando conter a raiva.
Mesmo agora, só de lembrar como Sarah tratara Jessica, meu sangue fervia, já que por culpa dela, Jessica teve que suportar traumas e dificuldades que jamais deveria ter enfrentado.
— Calma, amor. Ela ficou no passado. Já não representa nenhum problema, então não precisamos mais nos preocupar com isso. — Aconselhou Jessica, acariciando minha mão com doçura.
Sorri para ela no instante em que o garçom colocou nossos pratos sobre a mesa, e assim, jantamos discutindo os detalhes da festa de aniversário de casamento dos meus pais. Ao final da refeição, paguei a conta e voltamos para minha cobertura.
Desde que saí da casa dos meus pais, há dois anos, comprei meu próprio apartamento e, depois que comecei a namorar Jessica, pedi que ela viesse morar comigo, por isso atualmente ela já estava parcialmente instalada, embora ainda não tivesse se mudado por completo.
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(Advertência: conteúdo sensual e explícito)
Assim que entramos na casa, pressionei meus lábios contra os dela com intensidade, segurando seus cabelos enquanto inclinava sua cabeça para trás, e a beijava no pescoço com voracidade, arrancando-lhe gemidos altos.
Logo depois, nos encontramos no sofá. Até então, eu já tinha removido seu vestido, com ela deitada sob mim, vestindo apenas uma lingerie preta, me observando com desejo à medida que desabotoava minha camisa lentamente.
Depois de tirar a camisa e a calça, ela segurou meu membro e começou a acariciá-lo.
E provocando-me ainda mais, passou a língua por toda a extensão da ereção,o que me fez soltar um gemido rouco e profundo.
Diante da minha reação, ela sorriu, satisfeita, e, num movimento ágil, levou tudo à boca, continuando a me provocar com a língua e sugando com firmeza, ao mesmo tempo que eu, com rapidez, levava as mãos até seu sutiã e o removia com um único gesto.
Assim que terminou, empurrei seu corpo contra o sofá e, sem hesitar, rasguei sua calcinha.
Penetrei com força, movimentando-me de forma intensa, enquanto o ambiente se enchia com nossos gemidos abafados, e, após uma segunda rodada, tomamos banho juntos.
Exaustos, fomos direto para a cama, onde a abracei com força, envolvendo seu corpo no meu, e, pouco depois, adormecemos profundamente.