(Ponto de Vista de Adrian)
A mansão se impunha diante de mim como um lembrete sombrio dos acontecimentos da noite anterior. Estacionei o carro e caminhei até a imponente porta da frente, enquanto meus passos ecoavam no silêncio ao redor. Por dentro, a casa parecia vazia, completamente desprovida da presença de Sarah, de forma que uma onda de inquietação me invadiu. Subi apressadamente até o quarto dela, com o coração disparado no peito, então bati na porta, chamando seu nome, mas, como não houve resposta, um nó de ansiedade se formou no meu estômago e, portanto, empurrei a porta e entrei.
O quarto estava assustadoramente silencioso, com o ar carregado por uma tensão não dita. E a cena que encontrei foi perturbadora: o vestido que ela usara no baile jazia abandonado no chão, como um amontoado amarrotado de veludo, ao mesmo tempo que suas roupas íntimas, rasgadas e destruídas, estavam espalhadas por perto, funcionando como lembranças gritantes da minha raiva, da minha violência. Além dis