No quarto luxuoso.
Uma mulher chorava sem parar, soluçando enquanto implorava por piedade, mas isso não despertava nem um pingo de compaixão no homem sobre ela. Pelo contrário, Murilo movia-se com ainda mais intensidade, como se estivesse descontando toda a sua raiva.
Foi só quando Murilo soltou um gemido abafado que a mulher finalmente parou de chorar. O quarto mergulhou em silêncio, interrompido apenas pelas respirações ofegantes dos dois.
Após alguns instantes, Agatha soltou os ombros dele e, com os olhos vermelhos, reclamou de forma manhosa:
— Que horror! Achei que eu não fosse aguentar mais!
Murilo riu enquanto beijava o pescoço dela:
— Foi você que começou, sabia?
Agatha, sentindo cócegas com os beijos dele, tentou se esquivar enquanto soltava uma risadinha:
— Você é mesmo insuportável!
Murilo olhou para o rosto encantador dela, e sua garganta apertou de desejo novamente. Ele estava prestes a continuar quando um som vindo do lado de fora interrompeu seus pensamentos.
DONG!
O baru