A porta se abriu e eu evitei olhar, quem quer que fosse, eu não estava afim de um papo feminino e casual.
Senti as mãos segurarem minha cintura e levantei a cabeça, meu olhar encontrou o de Henry através do espelho. Ele me virou e me encostou na bancada, segurando com força meu quadril, uma onda de energia subiu a linha da minha coluna. Sua testa encostou na minha e sua respiração tocou meu rosto, ele murmurou com seus lábios próximos dos meus: — Eu confio em você... Conseguia sentir que, naquele momento, conseguiria o que desejasse dele. O silêncio só evidenciava que ele esperava um sinal ou resposta, mas eu não desejava mais perguntar, apenas queria o que meu coração pedia a cada toque dele. Os lábios de Henry tocaram os meus. Meu coração bateu mais forte dentro do meu peito e tinha a sensação de que o restaurante iria ouvir. A língua de Henry percorreu ferozmente minha