Arthur suspirou pensativo.
— Eu sinto que você está iludida, Juliette. O meu pai tem o coração blindado, ele não se apaixona. infelizmente, ouvi minha mãe dizer isso à vida toda!
Ainda tentei justificar os atos do Romeu, com relação a falecida:
— Ela o fez acreditar que ele não era importante!
— Isso era uma forma de defesa!
Houve um silêncio.
— Você já se declarou para o meu pai?— Arthur desfez o mal estar, voltando a falar.
— Não creio que seja necessário, uma vez que ele não se apaixona! Provavelmente, vai se aproveitar disso para me manipular e aceitar todas essas regras absurdas desse mundo hipócrita de vocês!
Arthur não se ofendeu, ao contrário, saiu dali satisfeito. Tina entrou em seguida.
— Amiga, quer que eu durma aqui com você esta noite?— ela era carinhosa demais.
Eu a abracei e lhe sorri.
— Pode namorar bastante o meu enteado, ele deve estar muito carente!
Tina se recusou, meneando a cabeça insistentemente.
Eu