Ele me beijou, eu tentei sair, mas ele insistiu, até eu lhe corresponder. Foi rápido, porque um raio pareceu cair em cima de nós.
— O que está acontecendo aqui? — era Romeu.
Eu empurrei Arthur, num instinto de me defender de futuras acusações.
— Sobe, Juliette, agora!
Eu olhei para cima assustada. Arthur encostou seus lábios no meu ouvido.
— Se ele não te quiser, eu quero — Ele não desistiu. Falava com a voz rouca.
Eu arregalei os olhos e me afastei. Ainda o ouvi dizer:
— Eu faço bem gostoso, eu lhe garanto, não vai se arrepender!
Eu continuei a subir as escadas correndo. Levei um sermão do meu marido, mas o cheiro do meu enteado estava em mim.
Romeu bateu a porta quando eu entrei. Ele estava fora de si.
— Eu não vou permitir que me traia debaixo dos meus olhos!
— Não aconteceu nada, Romeu! Arthur está embriagado, releve por favor!
— Ele a está seduzindo, na minha cara!
— Ele sabe que você me rejeita, por isso se acha nessa li