O silêncio perdurou e Eduardo Maldonado insistiu, ali de pé, surpreso com a cena que acabara de presenciar.
— Não foi nada, Edu. Que bom que está de volta!— Martina sobressaltou-se, vendo que estava sem saída.
— Vocês são íntimos! Bem que eu desconfiei!— Eduardo revelou, sacudindo a mão que Martina tentava alcançar.
Magno adiantou-se, fazendo questão de se justificar, se remexendo na sua cadeira.
— Fomos, Eduardo, fomos! Não se preocupe, agora me encontro bem casado, como você já sabe!
A cena era essa: Eduardo Maldonado encarando o casal à mesa com indignação, apesar de tantas justificativas, Martina tremendo assustada, e Magno bufando, alheio aos sentimentos do seu tão importante cliente.
— Some daqui, Martina!— Eduardo esbravejou apontando para a porta de saída.
A mulher entrou em pânico.
— Querido, eu ia te contar!
— Vai embora, Martina! Não quero ver seus pertences quando chegar em casa!— Eduardo estava decidido.
Magno acompanhou a mulher se afastar, com o