— Nunca!— Duda retrucou com todas as suas forças.
Não adiantou, Magno a obrigou a se abaixar, violentamente.
— Vamos, Duda! É simples! Diga que me ama, que sempre me amou, mas que tem vergonha do fato de eu ser bem mais velho que você!
Era uma cruz que ela teria que carregar. Suas palavras rudes ditas logo após transarem, lhe custaria muito caro, isso estava claro.
Com os olhos lacrimejando, ela o encarou com ódio.
— Eu nunca amaria alguém como você, seu estúpido!
Magno baqueou de repente. Desceu do pedestal.
— Então, o que precisa me contar? O que Martina estava tentando me dizer?
A boca até se abriu para falar, mas o orgulho de Duda a silenciou.
— Fale de uma vez!— Magno estava alterado.
Duda sentiu uma indisposição no pé da barriga e tentou se levantar.
— Não! Fique aí!— Magno a impediu.
Ela baixou a cabeça e começou a chorar baixinho, mas logo foi repreendida.
— Pare com isso! Você não é frágil assim!
O choro c