Romeu chegou pisando macio, desconfiado, mas mantinha ainda o seu jeito sedutor, olhando-me enquanto se despia, para entrar na banheira onde eu o esperava ansiosa, cercada pela espuma cheirosa.
Os meus olhos brilhavam e o meu corpo vibrava com a aproximação dele.
— Vem meu amor!— eu disse-lhe estendendo os braços.
Ele colocou um pé, depois o outro e adentrou, espalhando a espuma que cedeu, se subjugando ao seu tamanho.
— Meu amor, que saudade!— eu disse indo me sentar sobre ele.
— Por que acha que estou distante, querida? Eu sou o mesmo homem que se encantou por você desde que pisou os pés naquela igreja!
Meu coração acelerou, lembrando-me do dia em que o vi me esperando no altar. A voz dele soava como bálsamos para os meus ouvidos.
— Eu guardava de você uma imagem de menina, e não podia sequer sonhar como tinha se tornado uma mulher tão linda!
Suspirei profundamente. Eu precisava ouvir aquelas palavras.
De repente, Romeu levantou-se assu