Ele rolou o corpo, saindo de cima de mim e deitando ao meu lado.
- Ficou bravo? – perguntei preocupada.
- Claro que não. – ele afirmou. – Mas eu não sei se consigo ir devagar com você.
Levantei minha cabeça e o encarei:
- Andrew, eu acho que eu gosto de você...
Ele começou a rir e tocou a ponto no meu nariz com seu dedo:
- Você é bem direta, fedelha.
Deitei minha cabeça novamente na terra, olhando para o céu e deixando o sol ofuscar meus olhos. Fechei-os, até sentir uma sombra. Os abri novamente e lá estava ele, com a cabeça escorada na própria mão, me observando:
- Você é linda. - ele disse, fazendo o contorno do meu rosto com seu dedo.
- Obrigada.
- Eu não “acho” que eu gosto de você, fedelha. Eu realmente gosto de você.
Senti o sangue subir às minhas bochechas e começamos a rir. Ele levantou de repente. Fiz o mesmo, preocupada:
- Ei, aonde você vai? – perguntei enquanto o via caminhar.
- Eu preciso ficar um pouco longe de você... Ou não vou aguentar. – ele disse passando as mãos na