- Você está pálida... – Katrina ajudou, segurando meus cabelos.
Vomitei até não ter mais nada no meu estômago.
- Meu Deus... Me perdoe, Katrina.
- Não acredito que está se desculpando por isso, Alexia. Vá se trocar agora, vou levá-la ao médico.
- Não... Não precisa. Foi só um mal-estar.
- Não importa. Iremos até o consultório.
- Não, eu...
- Agora. – ela disse firmemente.
Fui até meu quarto, tomei outro banho e troquei minha roupa. Minhas malas permaneciam feitas, sobre a cama. Peguei minha bolsa e fui conferir se estava tudo dentro dela e encontrei a pílula do dia seguinte, dada pelo doutor Lince há um mês atrás. Por que não tomei aquela porcaria antes?
Joguei no lixo o comprimido e outros papéis amassados. Vai que eu passasse mal de novo e Katrina tivesse que abrir minha bolsa e se deparasse com aquela bagunça.
Quando percebi, já estava no banco traseiro do carro, seguindo com ela em direção a clínica.
- Faz tempo que não se sente bem ou foi a primeira vez?
- Primeira vez. – confess