Depois do banho, Adrian, mesmo cansado e com sono por ter virado a noite toda, vai conversar com seu avô. Ele precisa saber das coisas que Adriano, filho dele, anda fazendo.
— Vô, precisamos conversar. — Ele se senta ao lado de Leone, que parece triste por estar sozinho. — O seu querido filho andou aprontando.
— Como assim?
— Mayla e o senhor Júlio não foram embora porque quiseram. Mayla não me pediu o divórcio porque ela quis. Adriano mandou sequestrar eles, e os sequestradores chantagearam a Mayla. Essa parte ainda me falta descobrir, mas, pelo que eu entendi, ou ela se divorciava de mim, ou eles matavam o Júlio.
— Eu não sei onde foi que eu errei com o seu pai. Ele e você tiveram a mesma criação. A diferença é que, quando eu levava você à empresa junto comigo, você adorava, e ele ficava chorando para não ir. Mas tudo que dei a um, dei ao outro. Sua avó também deu o mesmo carinho e atenção aos dois. Eu não sei o que eu fiz de errado com ele.
— Às vezes, não é a criação, Vô, é o cará