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BOA NOITE, SR. CARTHER-MÍA

Mía passou a semana bastante ocupada colocando as coisas da faculdade em dia, ficou surpresa quando recebeu a ligação de Taylor, confirmando o jantar que haviam combinado.

_Confirmadíssimo!_Exclamou Mía, entusiasmada, queria muito contar ao amigo todas as novidades loucas da semana, e a reviravolta que deu em sua vida.

Inclusive, precisava agradecê-lo pela carona, pois se não fosse ele, não teria chegado à entrevista. 

Suspirou, lembrando que a entrevista nem foi feita, o Sr. Carther não fazia idéia do seu currículo, já que a havia contratado daquela maneira tão estranha.

Mía tinha certeza que ele a odiou por causa dos insultos, e resolveu contratá-la só para se vingar. Mas, no momento, ela precisava desesperadamente do emprego.

As dezenove horas, Taylor passou para lhe pegar, foram a um restaurante italiano que Mía adorava, eles faziam a melhor macarronada da cidade.

Foi uma noite muito agradável, ela contou todos os detalhes dos acontecimentos da semana, e ele ficou pasmo com o fato de Franklin Carther tê-la contratado mesmo após ela ter desafiado o senhor todo poderoso! 

Conhecia a fama de Carther, seu pai fazia negócios com ele, todos sabiam que ele era implacável com quem o desafiava! 

Quando Taylor a deixou na frente de casa, ainda conversaram um tempo sobre Franklin, Mía agora sabia um pouco mais do homem que seria seu chefe, e estava com um pouco de receio, devido à sua fama de explosivo e mal humorado. 

Quando Taylor saiu, Mía ouviu uma buzina e reconheceu o carro de Franklin, parado a alguns metros dali. Não podia acreditar que era realmente ele, provavelmente pensava que, por que ela ia ser sua assistente pessoal, podia controlar sua vida! 

Quando soube que ele tinha ido buscar o paletó, ficou muito confusa, aquele homem devia ter dinheiro para comprar uns mil ternos iguais!

Entregou o casaco, e para dar um nó na sua cabeça, ele a convidou para tomar algo. 

Aquela situação estava cada vez mais estranha! 

Resolveu aceitar, pois não queria que ele se arrependesse e voltasse atrás na oferta de emprego.

Entrou no carro, que estava tomado pelo perfume de Franklin.

 “Que homem cheiroso, meu Pai!” Pensou Mía. 

Foram a um bar ali perto, um pub com música clássica ao vivo, muito aconchegante.

Franklin pediu whisky, mas Mía não bebia e só tomou água.

_Então, Srta Martínez, conte-me o que a fez procurar meu escritório. 

Mía foi totalmente sincera, e contou tudo o que estava acontecendo. Ele ficou muito impressionado que ela tivesse fazendo tanto esforço para acabar a faculdade.

_Então, creio que a Srta ficará muito feliz em saber que a nossa empresa paga a faculdade aos estagiários.

Mía não podia acreditar que tinha tanta sorte, com o dinheiro do estágio ia dar para quase sustentar a casa, e ela provavelmente teria que trabalhar de garçonete apenas alguns dias da semana! 

Seu olhar se iluminou e ela agradeceu a Franklin alegremente. Ele deu um sorriso pela primeira vez desde que se encontraram, e Mía não pôde deixar de notar o quanto era bonito. 

Nesse momento, uma mulher espetacular entrou no bar, todos os homens viraram para olhá-la, ela estava acompanhada de um artista de cinema, que fazia filmes de ação, muito musculoso e alto.

_Droga!_Franklin praguejou, soltando um suspiro.

_Algum problema, Sr Carther?_Mía percebeu que a presença da mulher havia acabado com seu sorriso.

Antes que ele pudesse responder, a mulher os viu e foi até eles.

_Ora, se não é Franklin Carther em carne e osso!_Disse ela, tão alto, que até a cantora parou a música por um segundo._Não vai me apresentar sua amiga, querido? 

Querido? O que estava acontecendo ali? 

_Olá Sheyla, essa é Emília Martínez, minha nova assistente pessoal._Franklin respondeu, visivelmente desconfortável.

_Srta Martínez, essa é Sheyla Fowler, uma velha amiga.

Sheyla fez uma careta quando ouviu a palavra "velha", e mediu Mía dos pés à cabeça, com um grande sorriso forçado.

_É um prazer conhecê-la, Srta Martínez, creio que Frank está muito satisfeito com sua competência, já que trabalha até no sábado, depois da meia noite! 

_A Srta Martínez vai começar na segunda, e eu a trouxe para lhe passar algumas instruções._Franklin estava muito incomodado com o interrogatório de Sheyla. 

 _Frank, querido, uma das exigências da sua empresa não era que a candidata estivesse estudando? _Sheyla deixou claro que não gostou de vê-lo com outra mulher. A hostilidade era palpáve, e Mía percebeu que eles eram bem mais do que conhecidos.

_Eu curso administração, Srta Fowler._Mía só queria sair dali.

_Olha! Que exótico! Uma mexicana que faz faculdade em Nova York!_Sheyla gargalhou alto. _Vamos torcer para que a imigração não a descubra, não é mesmo, Frank querido?

_A Srta Martínez não é ilegal no país, seu pai era um grande advogado aqui em Nova York, Leonard Martínez._Franklin também estava perdendo a paciência com ela! 

Sheyla arregalou os olhos.

_Oh! Sim! O que achou que podia voar e pulou do prédio? Ah querida, sinto muito!_Sibilou.

Nesse momento Mía perdeu o restante da paciência e, esquecendo dos bons modos, esbofeteou Sheyla, que ficou estarrecida, não esperava tamanha petulância da mexicana.

_Não, Srta Fowler, meu pai não achou que podia voar, ele tirou a própria vida por causa da nossa situação financeira, e por causa disso, eu tenho que trabalhar para esse homem, e aguentar as amigas mesquinhas dele!_Mía cuspia as palavras na cara de uma Sheyla totalmente chocada.

_Agora se me derem licença, eu vou para a minha casa! 

Mía saiu do bar e Franklin foi atrás dela.

_Srta Martínez, por favor entre no carro, eu lhe levo, me deixe explicar!

Mía não queria mais ver a cara daquele homem, mas era muito tarde, e seria perigoso voltar a pé para casa. Entrou no carro, ainda muito furiosa.

Foram em silêncio total até a frente da casa, só quando estacionou Franklin começou a falar.

_Srta Martínez, peço que perdoe a Sheyla, ela tem esse jeito rude, mas no fundo, é uma boa pessoa!

Mía não estava mais fazendo questão do emprego.

_Ora, Sr Carther, se acha que o meu trabalho inclui aguentar humilhação das suas namoradas, então me demito!_Disse saindo do carro.

Franklin correu atrás dela e a segurou pelo braço.

_Você não é obrigada a nada, só peço que não se demita! Não vou mais deixar que Sheyla lhe insulte! 

Nesse momento Mía não conseguiu mais conter as lágrimas, que insistiam em cair, fazia poucos dias que tinha perdido o pai, não podia suportar que alguém fizesse piada com sua morte! 

Franklin entendeu sua dor e a puxou para um abraço, deixando que ela chorasse por alguns minutos em seu peito.

Quando ela estava mais calma, ergueu seu queixo gentilmente e beijou seus lábios, a princípio delicadamente, porém, todo o seu desejo o dominou, e ele a beijou sofregamente, apertando seu corpo contra o dela.

_Vamos para a minha casa Srta Martínez! 

Mía estava muito confusa com aquilo tudo, mas tinha certeza que não era certo.

_Perdão, mas não creio que isso seja correto._Disse, afastando-se._Até segunda-feira Sr Carther. 

Quando ela estava a meio caminho da porta, ele a chamou.

_Emília, pode me chamar de Franklin. 

_Boa noite Sr Carther._Ela disse, entrando na casa e fechando a porta.

  

  

  

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