Antes mesmo de abrir os olhos, Ares tateou a cama, e o que ele encontrou foi o vazio. Um imenso vazio. Sonolento, ele virou de barriga para cima, ainda nu e coberto com um lençol branco até a altura da cintura. O mafioso olhou para o lado, e ficou incrêdulo ao descobrir que estava sendo observado por um enorme par de olhos azuis.

Luna chegou mais perto e o cheirou no braço. Não satisfeita, ela colocou a pata no seu peito e o farejou até sentir o cheiro da sua dona. Então, ela deitou na curva do braço musculoso. Por um tempo, Ares ficou imóvel. Exasperado, ele chegou a coçar a testa e perguntou sério:

- Cadê a sua mãe? - Ele ganhou um olhar curioso. - Você é problema dela, não meu. Aliás, você nem deveria estar aqui.

A gata branca igual algodão e com cheiro de bebê, bocejou e voltou a se aninhar no braço de Ares. Ele revirou os olhos verdes e bufou resignado. Em seguida, ele fechou os olhos, e sorriu lembrando da noite perfeita. A melhor da sua vida. A lembrança dos momentos em que te