AZRAEL
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Quando Ayla entrou em seu quarto, depois de mais uma vez ter ido atrás de respostas com a sua avó, ela já sabia que eu estaria lá
à espreita, pois o meu aviso foi claro.
Ela podia sentir minha presença como um peso invisível, pressionando o ar ao seu redor. E eu estava lá, escondido nas sombras, esperando por ela com uma fúria que queimava profundamente em mim.
A grande verdade, era que no fundo eu temia por eu não poder ter mais acesso a ela, tudo o que ela fazia, era um passo a mais que ela dava em direção ao fim do meu elo com ela.
Assim que ela fechou a porta, fiz minha presença ser sentida, deixando o quarto mergulhar em uma escuridão opressiva.
— Por que você insiste em me desafiar, Ayla?
A minha voz ecoou pelas paredes, carregada de raiva e desdém. O som fez seu corpo estremecer. Ela tinha um medo claro, mas também uma força dentro dela que me irritava ainda mais.
Ela me encarou, o olhar firme apesar do pavor evidente em seus olhos. Ela era corajosa, eu via isso ne