ANA MARIA
Cheguei em casa de manhã, aproveitei para passar na padaria para comprar algumas coisas para o café da manhã.
Rodrigo só me permitiu sair, depois que viu que eu estava mais calma. Seu apoio junto ao de Kátia é tão fundamental para mim. Sempre serei eternamente grata pelas amizades que cultivo.
Assim que cheguei no meu portão, liguei para Felipe abri-lo para mim.
Demorou um tempo até que veio, mas veio com uma cara de cansado e toda amassada. No meio da calçada mesmo, ele me abraçou.
— Tá bem?
— Vou ficar.
— Estamos do seu lado.
— Obrigada, obrigada por ficar com a Malú.
— Sempre. Comemos pizza ontem.
Fomos entrando até a sala onde vi o sofá bagunçado.
— Tudo bem, quem dormiu no sofá?
— Eu, a última vez que eu deitei na sua cama, Miguel teve ataque de pelanca.
— Não sei se ele volta, está muito feliz ao lado da sua noiva.
— Ele não se lembrou de você, gatinha? — Seu rosto assumiu preocupação.
— Não, não se lembrou de mim, nem da Malú. Não sei como vai ser para e