Laura
Pisco mais uma vez na tentativa de afastar a dor em meus olhos. Não sei quanto tempo já havia se passando, porém eu não conseguia desviar o olhar do alarme de incêndio, a luz vermelha piscava sem parar. Alguém bate a porta, um médico com idade já avançada entra no quarto.
— Como você está, querida ?
Não respondo não consigo encontrar palavras para o que estou sentido no momento. A confusão de lembranças, as vozes, os acontecimentos. Tudo conspira para me deixar louca.
— Preciso que fale comigo, Laura.