Duncan permaneceu na varanda até os dois cavaleiros desaparecerem completamente na linha do horizonte. Só então desceu os degraus com um impulso contido, atravessou o quintal num silêncio feroz e foi direto ao poço.
A terra ainda guardava o peso dos cascos e a poeira mal tinha assentado quando ele alcançou a tampa. Seus passos, geralmente lentos e deliberados, agora tinham pressa contida — a fúria de um homem que havia sido obrigado a dissimular por tempo demais. O maxilar cerrava, as narinas infladas. O ódio era frio. E concentrado.
Sem cerimônia, ergueu a tampa com força, quase arrancando a dobradiça. O som metálico cortou o ar como um trovão. O interior escuro o encarou de volta, e por um instante, ele apenas ficou ali, os olhos se ajustando à escuridão. O cheiro de mofo e umidade subiu, denso, viscoso, como se o poço respirasse de volta.
Lá embaixo, Melody estava encolhida, agarrada ao cabo de vassoura atravessado, os dedos entorpecidos. O frio já havia ultrapassado a pele e se in