Otton Borsi é um grande e renomado advogado, dono de um dos maiores escritórios de advocacia, com uma beleza invejável e bastante exigente quando o assunto é mulheres, solteiro nato! Nada e nem ninguém o prendeu ainda hoje, mas o que ele não esperava era ter a missão de soltar a irmã da sua secretária da cadeia, a estudante de arquitetura Yanah Moutis uma jovem humilde e valente, altamente destemida, linda, provocante que irá virar o seu juízo de cabeça para baixo e provocá-lo com o seu jeito livre, leve e solto de ser. Será que tudo não passará além de um desejo? ******** Malvino Cruz é um grande e poderoso engenheiro conhecido pelo seu talento e inteligência, totalmente sério e discreto nem todos sabem da sua fama de usar e joga fora as mulheres com quem ele já ficou, nunca aceitando um não como resposta Malvino compra a mulher que quiser para receber um sim, mas nem todas são iguais quando o mesmo conhece e se interessa por Alina uma simples secretária, mulher essa cheia de princípios, pé no chão, sensível e religiosa que trabalha somente para ajudar os seus dois irmãos, Malvino usará todas as suas cartas na manga para ter Alina ao menos por uma noite na sua cama e a mesma fugirá a todo custo das suas investidas.será que Malvino irá conseguir o que tanto quer?
Leer másYANAH
Aqui em casa somos três: Alina, Ykaro e eu! Alina é a mais velha, a irmã protetora. Já eu sempre fui de personalidade forte, desde criança, com uma curiosidade ímpar. Os nossos pais faleceram quando eu ainda era criança, e Alina se tornou um retrato do sacrifício e da resiliência, carregando nos ombros a responsabilidade de ser uma mãe substituta para nós dois. Já eu, com a minha impaciência sigo sempre pedindo pelo desejo de mudança e inconformada com a nossa realidade. Ykaro, mesmo na inocência de sua infância, traz uma doçura e nos acalma nos momentos ruins. Tudo nos faltou nesse tempo, menos amor! Alina sempre tratou de fazer o impossível por nós dois e nos encher de muito amor e carinho até hoje. Mais um dia se inicia. Ao me levantar da cama respiro fundo, olho para o lado vejo a cama da minha irmã, e do outro lado a cama do meu irmão caçula. Tem horas que me dá vontade de chorar pelo fato de sermos pobres e não morarmos num lugar digno - o meu sonho é ter um quarto só meu. Ao me levantar, acabo tropeçando numa mala de roupas e quase caio, causando barulho. — Ai, droga! — Resmungo baixo para não acordar Ykaro. — Não fale nome feio pela manhã Yanah, vai acordar o nosso irmão que não passou a noite bem. — Alina reclama baixo. Não falei nada, a deixei sozinha no quarto e segui para a nossa pequena cozinha buscar água. Alina vem atrás de mim. — Yanah, sei o quanto é difícil a nossa vida nesse metro quadrado, para mim também é, mas estou dando o meu melhor para pagar a parcela da sua faculdade, para você ter um futuro melhor que o meu, eu prometi à nossa mãe que faria o impossível por vocês e estou tentando. — Alina fala me encarando. — A minha vontade é de largar tudo e virar uma prost... — Falo e Alina me interrompe. — Não termina essa frase, Yanah, pelo amor de Deus. Jamais deixaria isso acontecer, tenho feito de tudo para isso não acontecer com nós duas, vou conseguir trabalho extra e mudaremos para algum lugar melhor. — Alina, deixa eu trabalhar para te ajudar com o tratamento do nosso irmão, alugar uma casa maior... Eu quero muito ter a minha privacidade. — Resmungo baixo. — Sabe Yanah, eu só quero que estude e tenha uma profissão digna, e você verá que tudo isso aqui é só uma fase. — Alina fala triste. — Queria ter a sua paciência Alina, mas não tenho, desculpa mas não tenho nem um pingo, o tempo passa rápido e nem sempre podemos esperar por um milagre. — Falo alto. — Você é a cópia da nossa mãe, age por impulso, sem fé que as coisas possam melhorar. Abraço a minha irmã. Alina é a mais velha de nós três, trabalha que nem uma louca para pagar a minha faculdade e ajudar o meu irmão que tem problemas de saúde desde bebê. Hoje ele está com sete anos e o nosso maior desafio é arcar com o seu tratamento. Sei que Alina faz o que pode, mas tem horas que me sinto cansada por não fazer nada. Nunca a vi reclamando, não sei nem se o seu trabalho como secretária do advogado Otton Borsi é bom, afinal não sei nem quem é ele. Ela só vive do trabalho para casa e igreja, quase uma santa. Já eu sou muito diferente, adoro uma festa e amo usufruir dos prazeres que a vida pode me proporcionar. Alina, antes de ir para o trabalho, deixa tudo organizado, e eu fico responsável por dar café da manhã a Ykaro e o levar para a escola antes d ir para a minha faculdade. Durante o caminho falo para o meu irmão. — Sabe Ykaro, eu vou dar a você tudo o que eu não tive quando criança. — Falo confiante. — Eu acredito nisso Yanah, você e Alina são as minhas heroínas. — Ykaro fala beijando o meu rosto. Tento não chorar com tanto carinho. Se tem uma coisa que engulo ainda, é choro. Eu vou conseguir tudo o que eu quero, sou dona de mim e tenho a mais plena certeza que não vou terminar os meus dias assim nessa dificuldade. Coração até agora blindado de sentimentos e isso é maravilhoso, amo ser assim livre, leve e solta - posso ser eu, e quem não gostar não posso fazer nada. Fui para a minha faculdade e ao chegar entro pelos portões e a turminha de patricinhas fica a me olhar. Eu não suporto a soberba dessas garotas, às vezes sinto-me um alienígena com o modo que elas me olham, é como se o meu dinheiro não tivesse o mesmo valor que o delas. Quando estou indo para a minha sala, as garotas me acompanham. — Olha a bolsista! — A líder do grupinho fala debochando de mim e eu já respiro fundo. — Para você saber, não sou bolsista, a minha faculdade é paga assim como a de vocês. — Viro-me encarando ela. — Olhem meninas, ela pensa que a gente não sabe que ela mora num bairro pobre, não tem condições de pagar nada. — A loira oxigenada debocha de mim. — Olha, não sabia que eu era tão importante a tal ponto de vocês produzirem um dossiê da minha vida. Se vocês não têm o que fazer, eu tenho. — Falo e saio deixando elas sozinha. — Volta aqui! — Uma das garotas me chama. — O que quer? Eu não te conheço, não sei nem o seu nome, sua loira oxigenada. — Grito perdendo a paciência porque não tenho sangue de barata. Viro as minhas costas para ela, que puxa meus cabelos e começa a me agredir e eu revido não deixando barato a sua agressão. — Garota, solta ela! — Uma mulher que não conheço me pede nervosa e me tira de cima dela. Nessa hora já estava rodeada de gente, inclusive o diretor da faculdade, e a loira oxigenada finge desmaiar. — Solta ela e me acompanhe agora, Yanah. — O diretor fala sério. — Ela está fingindo desmaio, não fiz nada de mais — Tento me defender. A soltei, nervosa, e caminho rápido acompanhando o diretor pensando que agora seria o meu fim. Só pensava na Alina, ela ficaria muito decepcionada comigo, mas não me arrependo do que fiz e no caminho tento explicar que foram as garotas da outra turma que começaram toda confusão. O diretor diz que vai ligar para a minha irmã. Pelo menos Alina trabalha para um advogado quem sabe ela pede a ajuda do seu chefe Otton Borsi para me ajudar.ALINA Meses se passaram e o bebê da Yanah nasceu, Marcus é lindo e forte igual os pais, os dois estão radiantes com o nascimento do filhinho deles, ela se formou, e hoje, sim, posso falar que Yanah é arquiteta, o meu maior orgulho, ela também se tornou a mulher de confiança do meu marido, Malvino, na Cruz Engenharia. E hoje estou correndo contra o tempo para me arrumar para irmos celebrar o amor do Martin e Késsia. Malvino e eu fomos convidados para sermos padrinhos de casamento do Martin. Antes de me arrumar para o casamento, dei atenção aos meus filhos e brinquei um pouco com eles. Malvino continua no trabalho. Algumas horas se passaram e já estou pronta quando Malvino entrou no meu quarto. — Você está perfeita, meu passarinho, linda demais. — Tem certeza, Malvino? — Pergunto. — Absoluta, você é a mais doce e a mais bela de todas as mulheres que cruzaram o meu caminho e o meu coração. — Amo ser seu par! Você também é lindo, sério e atrasado. Malvino, se duvidar, iremo
ALINA Curtimos muito a nossa pequena festa de casamento, eu amei tudo e todos que puderam comparecer a nossa festa, faltaram algumas pessoas aqui, que são a família do Malvino. Mas iremos passar um mês com eles, precisamos apresentar Mila e Henrique aos avós. Organizamos a nossa viagem em dois dias e viajamos para a fazenda dos pais do Malvino levando toda a família, menos Ykaro, que teve que ficar ao lado da Yanah fazendo companhia a ela, trouxemos os nossos três colaboradores, além disso, ser mãe de gêmeos não é fácil, preciso de muita ajuda. Mas fizemos uma ótima viagem, chegamos de surpresa na fazenda deles e fomos recebidos pelo mesmo caseiro que nos recebeu, a última vez que estivemos aqui, a nossa entrada foi liberada. A mãe do Malvino põe a mão na boca quando nos ver com as crianças, Malvino segura Mila, e eu Henrique. — Malvino, não acredito são meus netos. — A senhora Grazi fala, sem acreditar. — São seus netos. — Malvino fala com voz de choro. O meu sogro, André,
KÉSSIA Só quem viveu o trauma que vivi pode entender o que passei e o que estou passando de nunca ter me relacionado com ninguém durante todo esse tempo. Sempre fiz terapia para tentar me levantar e voltar a viver, foi quando a minha psicóloga me aconselhou voltar a estudar, algo falou no meu coração para eu ir e lá conheci a pessoa mais especial da minha vida, Yanah, ela me levantou e me fez enxergar a vida por outro ângulo, ela é a minha inspiração de força e vontade de vencer. O mundo pode estar desabando sobre a sua cabeça e ela sorrindo, me dizendo que o mundo é lindo e merece ser vivido, como se não houvesse amanhã, e eu consegui sair da bolha, voltei a dirigir, e onde Yanah vai, eu vou atrás, com ela me fazendo sorrir, a tenho como a minha irmã. Parceria essa que nos fez conhecer Martin durante uma palestra na faculdade. O olhar daquele homem pesou sobre mim, me deixando tímida, Yanah percebeu tudo isso e começou meio que nos unir, mas não me vejo com outro alguém, aind
MARTIN Trabalho com o Malvino há bastante tempo e ficar à frente de trazer novos estagiários foi até um enorme prazer, pois conheci Yanah e Késsia, fiquei admirado com as duas. Amo mulheres que despertam admiração em mim, mas com Késsia foi além disso, a sua timidez e vergonha é um ímã que me puxou, que despertou curiosidade de conhecê-la melhor, e fui em busca disso. Mas Késsia tem uma repulsa contra mim, e descobri através da Yanah que ela sofre um luto eterno de alguém que já se foi. Tentei me aproximar dela de todas as formas, sempre sem ultrapassar um sinal. Quando ia saindo para almoçar, passei no seu escritório. — Késsia, aceita almoçar comigo? Eu ia sair sozinho e resolvi passar aqui. — Martin, eu preciso conversar com você, quero aproveitar que estou com coragem. — Estou ouvindo, Késsia, pode falar. — Falo, e o coração b**e acelerado. — Não perca seu tempo comigo, Martin, eu sou uma garota com traumas, problemas psicológicos, eu sei que por trás de todos esses conv
YANAH Após o meu casamento com Otton, vi a vida por outro ângulo, sou completamente apaixonada pelo meu marido, às vezes fico o admirando de longe, vendo o mesmo trabalhando em casa. Pergunto-me às vezes como duas almas tão diferentes dão tão certo, o encaixe foi assim, perfeito. Késsia chega e me vê admirando o meu marido, ficando ao meu lado. — Admirando o maridão, Yanah? — Késsia pergunta. — Não tem como não admirar, ele é um gato, Otton se tornou um homem paciente devido a mim. — Falo, sorrindo. — Amo vocês dois. Como é lindo sentir esse amor e admiração toda! — Késsia fala. — E você, quando irá dar uma chance a Martin? O homem te deseja com os olhos, todo príncipe. — Yanah! Já percebi tudo isso, mas não estou preparada. Não me sinto confortável. — Késsia fala, pondo um ponto final nesse assunto. A minha sogra tem me aceitado do jeito que eu sou, ela me chama para mostrar as fotos do Otton e Késsia quando eles eram bebês e o quanto ela sonha em ser avó, pois a
MALVINO Não tinha como não pedir Alina em casamento se não fosse de joelhos, devo a minha vida a ela, tudo é por ela. Preciso dela ao meu lado para sempre. Curtimos o nosso jantar ao redor de amigos, e agora, curado, posso cuidar melhor dos meus babys, e essa é a verdadeira festa onde do meu lado só tem os melhores amigos. — Malvino, você teve ajuda de alguém para fazer essa surpresa? Acho que eu sei de quem foi… — Alina pergunta para Yanah, que vem chegando. — Tudo com a ajuda da Yanah. — A respondo. — Alina, esse homem te ama demais. Cuida bem dessa joia rara, Malvino. — Yanah fala, emocionada. — Farei tudo o que estiver ao meu alcance para honrar essa mulher. — Falo. Quando todos foram embora, Alina e eu nos retiramos, ela foi visitar o quarto dos gêmeos, e eu fiquei conversando um pouco com Jucie, o agradeci também por ele vir atrás da Alina, a levando onde eu estava, não me cansarei de agradecer a existência deles na minha vida. Quando subi para o nosso qua
Último capítulo