118 - Não é vingança, mas justiça.

"A morte de Dona Júlia trouxe-me de volta à minha realidade. Amigo, eu sou humano. Não pertenço ao vosso mundo. O que para ti é um punhado de anos, para mim será uma vida inteira. Não consigo pensar na dor que vos deixarei, a vós e ao meu querido Thiago, no dia da minha morte. Prefiro partir e ficar nas suas mentes como alguém que os abandonou do que deixá-los ver-me morrer. Enganei-me quando pensei que esta alcateia era um lar para mim. Enganei-me. Agora sei que não é assim, que este rapaz tão terno e bonito não merece que eu seja o seu destino. Dentro de alguns anos vou envelhecer, enquanto ele ainda será jovem, então vou ter pena de ser sua mulher, e que os outros me vejam ao seu lado. Acho que o melhor a fazer é ir-me embora. Deixei-te esta carta para te dizer que te amo muito", leu Marlen, a carta deixada por Sabrina enquanto ela cobria os lábios com uma mão.

-Sabrina, por que és tão tola?", lutou ela, apertando o papel nas mãos. Agora ela tinha que lutar ao lado de sua amada e e
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