— Nem eu, nem a Fátima podemos pagar por duas enfermeiras, Théo. Acho que você sabe disso. Não posso deixar que você faça isso, eu mesma vou cuidar da minha amiga. Tento tempo de sobra para ajudá-la no que precisar. Ou você se esqueceu que proibiu a minha
entrada na sua fábrica? – Ela ainda se sentia revoltada com essa decisão dele
Sequer perguntou o que ela achava, apenas informou que não entraria tão cedo na fábrica. Mesmo diante dos seus protestos, ele não cedeu.
— Eu pedi para alguém pagar? – Essa história de ficar sempre falando de pagamento deixava Théo cada dia mais irritado — Sou eu que vou pagar as enfermeiras, você apenas terá que ficar de olho nelas. E sobre a sua entrada na fábrica, depois vamos conversar com calma.
— Não aceito enfermeira. – Suzana não aceitaria que ele gastasse tanto dinheiro assim. Quando Fátima
descobrisse tudo, ficaria possessa.
— Eu já contratei, já paguei uma semana de trabalho e não vou voltar atrás agora. Elas estarão trabalhando pelo próximo mês.