219. TEMOS QUE VIVER!
NARRADORA
Mas não era só a magia negra de Silvana. Também estavam seus aliados… e logo, Cedrick e Raven, junto ao seu valente exército, se viram cercados e atacados por dois flancos.
Estavam como ratos encurralados entre dois incêndios, prontos para morrer a qualquer momento.
As baixas aumentavam. Eles não conseguiam usar sua magia de fogo — que era sua melhor arma — e as flores famintas pareciam infinitas, incansáveis. Mas eles não. Eram de carne e osso, já estavam feridos e exaustos.
“Cedrick!”
Raven olhou para seu amor através da morte e do sangue.
Os olhos rubis do lobo dele retribuíram o olhar. Lutariam até as últimas consequências, porque não tinham outra escolha, mas… a vitória não parecia nem de longe possível.
Nem sequer podiam se aproximar de Silvana, que controlava de longe aquelas flores abomináveis. Estavam cercados.
“Raven, se cairmos… se for inevitável… eu fico para trás. Abrirei um caminho pra você. Fuja com o menino pelo rio. Leve a sua sacerdotisa e sua Beta. Sobrevi