Sarah (respira fundo, tentando ignorar o efeito que as palavras de Dário causam nela): Você fala como se eu não tivesse escolha.
Dário (aproxima-se ainda mais, os olhos dourados brilhando com intensidade): Você tem. Mas não pode fugir do que já está escrito.
Sarah (desvia o olhar, cruzando os braços numa tentativa de se proteger daquela presença avassaladora): Isso não faz sentido. Eu nem sabia da sua existência até hoje.
Dário (sorri de canto, a voz rouca e carregada de certeza): Mas eu sabia da sua.
Sarah (franze a testa, o coração batendo forte contra o peito): O quê? Como?
Dário (passa a língua pelos lábios, como se ponderasse o quanto deveria revelar): Porque você sempre foi minha, Sarah. Desde antes de nascer.
Sarah (recua um passo, sentindo um arrepio percorrer sua espinha): Isso é loucura. Você está falando como se… como se isso fosse destino.
Dário (assente lentamente, seu olhar cravado nela como uma promessa inquebrável): Porque é.
Sarah (balança a cabeça, negando, tentando