— Cale-se, vadia! Você não passa de uma vagabunda mentirosa!
— Vociferou, fazendo-a encolher os ombros e piscar por várias vezes, assustada.
— E esse filho que você está esperando, talvez nem seja de Adriel!
— Arthur!
— O quê? Vai negar? Sabe muito bem que pode ser meu.
Cecília arregalou os olhos no momento em que tentou silenciar o amante. Porém, a raiva atravessava seus olhos de maneira irrefreável. Não havia mais nada que ela pudesse fazer para retroceder suas palavras acusatórias, as quais incriminavam somente Arthur.
— Traidora, você não presta, Cecília!
— Adriel, querido! Isso é mentira, não acredite nele.
A mulher implorava para Adriel, desta vez, suas lágrimas eram verdadeiras. O arrependimento a corroía de dentro para fora.
— Vai negar que você não aproveitava as noites comigo? Toda vez que eu lhe fazia um favorzinho, não é mesmo?
O homem estava tendo um ataque raivoso, eu não precisava dizer mais nada para mostrar a face oculta daqueles dois. Ambos se autoincriminavam sem