— O que fazia dirigindo sozinha por essas bandas? É muito perigoso. Se torna mais perigoso quando se trata de uma mulher tão jovem e bonita.
O som grave da voz daquele estranho me fazia arrepiar, e o rosto arder. Fixei os olhos no queixo bem delineado enquanto pensava no que responder a ele.
— Nem eu sei!
Funguei passando o dedo nas laterais dos olhos. A maquiagem deveria ter se espalhado pelo rosto junto às lágrimas.
Um vento repentino soprou em meus cabelos, fazendo os fios dançarem conforme a ventania se intensificava.
— Mas eu não iria pular da ponte!
Sorri timidamente voltando a encará-lo, sem me importar em estar dialogando com um estranho. Entretanto, a sensação que eu tinha era como se o conhecesse há décadas. Isso é um fato bastante curioso!
— Bem, — pigarreou com um ar divertido — foi isso que pareceu, mas é bom estar errado. Venha comigo!
Encolhi os ombros instintivamente, o vento gelado estava começando a me incomodar. Andrew, ao perceber aquilo, se prontificou a me p