– Ela costuma sair sempre e demorar? – Mais uma olhada no relógio, enquanto observo a nossa filha em sua refeição matinal, a mulher que passa um tipo de vassoura de pena nos móveis da sala de estar, se vira a me olhar de lá, apenas nega.
– Não, principalmente sem Soso. – Desvio os olhos de Silvia para Sophie a comer a sua panqueca calada, como a mãe, entendo que não fale muito, culpa minha que não fico tanto em casa. – Porque não me diz, onde você vai com a mamãe?
A garota sentada em sua cadeira alimentação erguer os olhos para mim, com certa suspeita. – Mercado, parquinho. – Fala diretamente, o primeiro até faz sentido, o segundo nem tanto já que quem brinca no parquinho está bem aqui.
Penso enquanto ouço seus murmurios baixos enquanto busca lembrar, vão a tanto lugar assim? – Com certeza ela está na... – Ambas falam ao mesmo tempo, Sophie parando ao notar que Silvia fala o mesmo, enquanto se olha, mas a criança nega. – Ela não iria de carro na tia Carol.
Sorrio inquieto, em que