Capitulo XLVII

Ária Duarte

Arrumei as minhas coisas vendo Rodrigo de pé me olhando, meu sangue ainda fervia nas veias, o pai dele é um canalha, e pelo visto o filho também.

- Então já que não quer dinheiro o que você quer?- Perguntou sério, me fazendo ri entre lábios, o avaliei de pé no seu costumeiro jeito de ficar, de pé como senhor perfeitinho qualquer.

- Que suma da minha frente!- Joguei tudo dentro da caixa, indo em direção a porta em seguida, mas segurou o meu braço, me fazendo odiar perder todo o trabalho ao ver que tudo foi ao chão. - Hum nervosinha demais, pensei que fosse apenas na cama.

Respiro fundo ao ouvir, já era o suficiente me lembrar que tinha feito essa burrada com ele. Ouvir dizer era fim, as minhas bochechas queimaram por lembrar de ter ido além do que já tinha ido com Yan que durou mais tempo.

Agachei pegando tudo no chão, Rodrigo também fez o mesmo. - Não precisa se preocupar, eu pego sozinha.

- Eu que derrubei, teria como não falar o que aconteceu com a sua amiga?- O olho a
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