O elevador foi esvaziando aos poucos, andar por andar. Um suspiro de alívio escapou quando fiquei sozinha. O visor marcava o último andar executivo. Quando as portas se abriram, me deparei com um corredor silencioso e intimidador. Parecia que o prédio inteiro respirava sofisticação ali.
Coloquei um pé para fora e caminhei devagar, absorvendo cada detalhe. O chão tão polido que parecia molhado, as plantas estrategicamente posicionadas em vasos altos e minimalistas, as paredes adornadas com quadros modernos. Cada sala era separada por enormes portas de vidro, revelando ambientes impecáveis.
Respirei fundo e segui até meu posto. Minha mesa estava ali — simples, mas elegante. Um computador de última geração, uma cadeira confortável, canetas alinhadas perfeitamente. Quase não acreditei. Um sorriso bobo escapou, e percebi minhas bochechas doendo de tanto sorrir. Era como estar em um daqueles sonhos bons... mas que você sabe que vai acabar em breve.
Eu precisava me recompor. E rápido.
Deby h