Rosemary
Pensão de Fátima, 8:36 da manhã
— Victor?
Digo, surpresa, ao abrir a porta do quarto em que dormi.
Meu marido está dormindo na cadeira de balanço que está perto da porta.
— Victor... Victor... Victor.
Chamo, balançando-o suavemente.
Ele, enfim, acorda e sorri.
— Bom dia, senhora Montenegro. Isso te pertence!
Diz, tirando a aliança do bolso.
— Então, eu ainda sou... Espera, você não está mais bravo?
Questiono, confusa.
— Achou que aquelas cobras iriam me fazer desistir de você? Não sou tão burro assim. Coloque a aliança no dedo, querida, e nunca mais tire.
Diz, levantando-se.
— Pode colocar no meu dedo, marido?
— Claro, minha senhora Montenegro.
Victor coloca a aliança no meu dedo e beija a minha mão com doçura.
— Rosemary, eu fui um idiota... Mas você deveria controlar sua raiva.
— Tem razão! Antes de dormir, eu pensei bem e vi que era isso que aquelas miseráveis queriam.
Ele sorri e tenta me beijar, mas eu me afasto.
— Escove os dentes primeiro, quero beijar meu marido sem b