Henrique tocou a campainha e viu Lana abrir a porta.
— Aff, vocês algum dia vão devolver a minha paz? — Henrique a olhou erguendo a sobrancelha e ela abriu mais a porta para que ele entrasse.
— Pensei que Felippo estivesse aqui.
— Não, ele disse que ia visitar alguém no hospital.
—Vim falar sobre nossa ida a Itália.
Lana bufou e se largou no sofá, cruzando os braços e inflando as bochechas igual criança mimada
— Eu já disse que não vo. E também quero ajudar Gael na reforma da cafeteria, aquilo ficou um caos, aliás deveria se preocupar mais com seu irmão, ele sente sua falta sabia?
— As coisas entre mim e meu irmão, quero que não se meta. Sobre ir a Itália, eu estou te pedindo desta vez, não estou mandando. Preciso que vá, não vou permitir isso de casamento arranjado, já falei com Giusepe.
— E porque insistem tanto que eu vá?
— Lana, você é filha de Giusepe, ele, digamos que quando era mais novo não era flor que se cheire, não que hoje ele tenha mudado tanto assim, mas isso faz com que