Elana olhou em volta, desesperada por uma rota de fuga, qualquer coisa que a livrasse daquela situação. Seus olhos pararam na mesa ao lado, onde um homem de barba por fazer e olhos curiosos tomava um espresso e rabiscava em um caderno de anotações.
Sem pensar duas vezes, inclinou-se na direção dele e sussurrou:
— Me desculpa... você pode fingir que está conversando comigo? É meio urgente.
O homem ergueu os olhos, surpreso, mas pareceu captar a gravidade do pedido rapidamente.
— Ex-namorado, ex-chefe ou alguém que você deve dinheiro?
— Esposa do editor que vai publicar meu livro. — ela respondeu rápido. — E... é complicado. Muito complicado.
Ele sorriu com o canto da boca e fechou o caderno.
— Então vamos improvisar.
Curvou-se na direção dela e apontou para a tela do laptop, como se estivessem analisando algo juntos.
Elana forçou um sorriso e começou a balbuciar qualquer coisa, torcendo para que Giana passasse reto. Mas aquilo não aconteceu.
Giana não só não passou reto, como