— Escolhe um tinto bem incorporado, hein? — exatamente Isabella, já se dirige à cozinha com uma excitação exagerada. — E não demora, ou eu começo a carne sem você!
Elana revirou os olhos, já na porta.
— Pode deixar, sommelier. — Ela acenou e saiu, o ar fresco do fim de tarde envolvendo-a enquanto descia os degraus de casa.
A rua estava tranquila, iluminada pela luz suave dos postes e pelo brilho distante das outras casas. Elana caminhava com um leve sorriso, os pensamentos ainda girando graças a Gabriel.
Enquanto seguia pelo calçamento familiar, seus olhos vagavam pelas fachadas das casas, cada uma com sua história silenciosa. Ela sabia que, mais adiante na mesma rua, ficava a antiga casa de Gabriel, a da infância dele, que estava abandonada há anos.
Mas, ao se aproximar do final da rua, onde a casa ficava, algo a fez desacelerar. A fachada, que ela esperava encontrar empoeirada e negligenciada, estava renovada, com pintura fresca e janelas brilhando sob a luz dourada do fim de