Ryan ficou paralisado, o sorriso torto evaporando como se tivesse levado um soco. A autoconfiança que ele ostentava desmoronou, seus olhos piscando em choque, a mão segurando a blusa tremendo ligeiramente. Por um momento, ele abriu a boca, como se quisesse retrucar, mas nada saiu. O impacto das palavras de Elana, cruas e implacáveis, o deixou sem chão. Ele começou a vestir a blusa com movimentos desajeitados, pegando o cinto e o casaco com uma pressa que traía sua tentativa de manter a pose.
— Está bem, Elana. — murmurou, a voz quase inaudível, desprovida do tom provocador de antes. — Estou indo. — Ele lançou um olhar rápido para Isabella, que permanecia imóvel, o cobertor apertado contra o peito, os olhos arregalados, antes de caminhar até a porta.
Não houve uma última frase, nenhum comentário sarcástico; apenas o som de seus passos e o clique da porta se fechando atrás dele.
O silêncio que se seguiu era pesado, mas libertador, como se a saída de Ryan tivesse levado embora o ven