Elana ficou em silêncio, absorvendo a explicação. Ela olhou para as roupas espalhadas, o sofá desarrumado, e depois para Isabella, que parecia dividida entre vergonha e uma estranha empolgação, e Ryan, que mantinha aquela postura de quem não se abalava facilmente.
Então Elana pensa em Gabriel, o homem que ela realmente ama e que também a amava. O que estava na sua frente, não significava nada. Seu breve romance com Ryan; um fogo rápido que se apagou tão depressa quanto começou, não era relevante. Não quando Gabriel, com suas promessas e o peso de um amor antigo reacendido, ocupava cada canto de seus pensamentos.
— Sabe de uma coisa? — disse Elana, a voz firme, cortante, sem o tom irônico que poderia ter usado em outro momento. — Eu não preciso lidar com isso. Não agora, e definitivamente não na minha casa. — Ela apontou para as roupas espalhadas, o sofá bagunçado, o olhar fixo em Ryan. — Você aparece aqui, Ryan, atrás de sei lá o quê, e transforma minha sala em um... motel. E você,