Maia
Depois do nosso café da manhã bem quente, sugeri a Dmitry que fôssemos à praia, já que vir ao Rio e não ir à praia é um desperdício tremendo.
— Acho melhor não. – Ele disse.
— Por quê?
— Vou sair de lá irreconhecível.
Ri da cara de espanto dele. Irreconhecíveis vão ficar as mulheres quando seus queixos caírem com esse homem de sunga.
— Pare de bobagem e vamos à praia.
Disse praticamente decretando. A praia não ficava longe do hotel, então descemos e seguimos a pé. Sugeri que parássemos em uma loja para comprarmos uma sunga de praia, mas ele disse que não tiraria a bermuda. Que pena.
Como eu sabia que ele passaria uns dias aqui no Brasil, imaginei que alguns deles fossem aqui no Rio e não deixei de colocar biquíni e outros acessórios de praia na mala, já que desde o início planejei arrastá-lo.
Enquanto estávamos na areia, passei o protetor em seu corpo e quando notava uma mulher o olhando, tratava de deixar um beijo em sua pele, marcando aquele homem como meu, mesmo que fosse te