CAPÍTULO 122
Peter Marino
Como posso sentir tantas coisas diferentes por uma mesma, mulher? No mesmo instante em que quero beijá-la e trazê-la para perto, parece que a minha mente a rejeita.
A ajeitei no meu colo por um momento, Katy é minha agora, acredito que eu possa deixá-la aqui e tentar tocá-la.
— Eu não quero falar disso... — estiquei a minha mão sobre o rosto dela; eu queria tocar, sentir a sua pele, mas a minha mente não permitia.
— O problema não é comigo? Ou é?
— Não. — ela me olhou e colocou a minha mão sobre o seu rosto, mas tirei como se tivesse recebido um choque, lembranças do meu passado atingiram a minha mente.
— Então, você se afastou porque poderia me bater como bate nas puttanas?
— Não exatamente.
— Então o quê? — tirou o chinelo e reparei no seu pé... ela tem um pé lindo, acho que é o único lugar que sinto que posso tocar tranquilamente. — Peter? — voltou a perguntar, mas eu não tinha essa resposta.