CAPÍTULO 113
Laura Strondda
— Conversando com El Chapo, querido? O que foi que eu perdi? — perguntei para o Alex, trazendo a garrafa de vinho até a nossa mesa.
— Sempre observadora... — segurou a taça e eu lhe servi.
— Claro...
— Negociei um dia naquela boate. Não sei se estava ciente do que prometeu pra mim naquela noite, mas promessa é dívida. — piscou e ergueu a taça sugerindo um brinde, fiz o mesmo.
— Eu sei muito bem o que quer! Vou adorar voltar naquele palco, até acho que poderíamos comprar um poli-dance, Fabiana tem um!
— Não sei, não... só se não for no nosso quarto.
— Porquê?
— Se tivermos uma filha, não quero ela subindo naquilo, só de imaginar que ficaria experiente, eu já ficaria de cabelos brancos, e sou muito jovem pra isso. — gargalhei balançando a cabeça.
— Ainda vamos demorar para ter filhos.
— Eu sei e até prefiro! Ainda quero te ver trabalhando comigo por um bom tempo, sei que é o seu sonho, poder trabalhar l