Thierry
Eu sabia que o G4 não iria simplesmente aceitar numa boa a Thayla sair da vida dele sem ao menos os dois conversarem, principalmente se, dessa vez, ele realmente não fez nada errado. Então, fui pra Penha com a minha tia porque já sabia o que a esperava quando ela chegasse lá, pois, se eram os soldados dele indo mesmo para a rodoviária, G4 devia estar virado num capeta.
Assim que estamos chegando em frente à lanchonete, uma moto gigante freia ao nosso lado, levantando poeira do chão. Era o G4, óbvio, nem precisava olhar para saber que era ele.
— Onde ela tá? — Ele já desce da moto perguntando, visivelmente alterado.
— Se acalma aí, G4! — Falei, colocando a mão no peito dele.
— Pra onde ela foi, carälho? FALA, CÉLIA! — Ele se voltou para minha tia.
— Já falei pra se acalmar! — Fiquei na frente dele porque ele já tava começando a gritar. Então, ele me olhou.
— Vocês fizeram tudo pelas minhas costas, até a senhora, dona Célia! — Voltou a olhar para minha tia. — Mas me