— Tóquio? Você ficou louca? - Nicolly gritou ao entrar na sala de Emelly que ainda não tinha tirado o sorriso do rosto — nunca pensei que fosse voltar.
— Uma hora eu tinha que voltar. E não é por mim, é por elas, por essas modelos. A festa dos meus pais trará lucros, como você mesmo disse. Mais visibilidade, e muitas outras coisas, reconhecimento para minha agência, para as minhas modelos. - Bruno e Emanuel chegaram até Nicolly. — É uma forma de mostrar aos meus pais que cresci, que levo jeito para os negócios, que eu não preciso deles... Eu nunca nem precisei, é verdade.
— Um evento grande assim, só nos expõe ao resto do mundo. - Bruno sorriu — A agência vai decolar.
— Isso.
— É mesmo pela agência? Ou pelo Nicolas? - Nicolly rogou, e a ex-dançarina sentou na cadeira, inconformada, Nicolly nunca mudaria. Jamais! — Eu não posso voltar, não vou ajudar, e Emanuel também não vai. Emelly a minha mãe é capaz de tudo. Quer ver o amor da sua vida, vai só você e-.
— Nicolly - Emanuel a parou.