O ar fresco da noite batia nas bochechas rosadas de Muriel, enquanto ela era guiada com firmeza e paixão de volta para o veículo.
Já no banco de trás do carro, a temperatura subiu perigosamente quando Klaus pegou na nuca dela com uma das suas grandes mãos, e começou a beijá-la, com um apetite voraz, apertando-a contra o seu corpo com a outra mão, sentindo os seus seios a pressionarem-se.
Deixou-a sem fôlego e soltou-a ao ouvir um gemido baixo da sua garganta que o levaria à beira da loucura.
Ela não merecia ser selvagemente abordada num carro. Pelo menos, não da primeira vez que ele a tinha nos braços.
Ele afastou-se alguns centímetros, procurando novamente o controlo.
-Sinto muito, não pude resistir. Há dias que quero saber qual é o teu sabor, Muriel....
O peito da mulher subiu e desceu, à procura de ar.
-Eu... não sei o que dizer... Tu beijas muito bem... mas...
Ele sorriu.
-Então não vamos falar... concordas? A não ser que queiras que eu pare?
Os dedos de Klaus traçaram um caminho